Painel reduz em 50% custo de energia solar
Um novo mecanismo que foca luz em pequenas áreas de material foto-elétrico poderia tornar a energia solar para aplicação em residências e comércios mais barata que a das distribuidoras. Sistemas iniciais, que podem ser feitos pela metade do preço dos painéis solares convencionais, devem chegar ao mercado no fim desse ano, segundo Brad Hines, fundador da Soliant Energy, empresa da Califórnia que desenvolveu os novos módulos.
Concentrar a luz solar com espelhos ou lentes em uma pequena área reduz os custos da energia solar em parte por diminuir a quantidade necessária do material foto-elétrico, que é caro.
Segundo a publicação “Technology Review”, sistemas convencionais são atrativos para larga escala, mas têm dificuldade para serem montados em telhados, onde a maior parte dos consumidores residenciais e comerciais têm espaço para o equipamento. Eles são geralmente grandes e pesados, com sua montagem feita de forma a seguir o sol, tornando-os mais vulneráveis ao vento do que um painel solar plano comum.
A Soliant desenvolveu um concentrador solar que segue o sol durante o dia, mas é mais leve e menos vulnerável. O sistema se encaixa em uma estrutura retangular e é montado no telhado com os mesmos equipamentos que um painel convencional -- ainda assim, custará metade de seu preço. Um segundo design que está sendo desenvolvido, concentrando mais luz e utilizando melhor a foto-eletricidade, pode custar apenas um quarto do preço.
A novidade combina lentes e espelhos para criar um sistema mais compacto. Cada módulo é feito de filas de canais de alumínio, que são montados dentro da estrutura retangular e podem se inclinar em conjunto para seguir o sol. Cada canal é fechado no topo com uma tampa de acrílico transparente e, dentro deles, uma faixa de material foto-elétrico de silício acompanha o fundo. Conforme e luz entra, parte dela reflete na superfície interna e alcança a faixa. O resto da luz se foca nela por uma lente incorporada à tampa de acrílico.
Problemas
Como os canais são montados muito perto, eles fazem sombra uns nos outros em determinadas partes do dia, diminuindo o total de energia produzida. Eles também não conseguem seguir completamente o arco da luz no céu. Mas a facilidade de instalação poderia convencer os usuários de painéis solares a utilizar a tecnologia, segundo Craig Cornelius, gerente de tecnologia do programa de energia solar do Departamento de Energia. Para ele, a instalação mais barata irá ajudar a reduzir os custos gerais da energia solar produzida pelos módulos.
Cornelius acredita que para aqueles que precisam de mais energia do que o espaço disponível pode dar, a abordagem da Soliant é a melhor opção. Seus módulos produzem tanta energia quanto os painéis convencionais, mas são mais baratos, utilizando 88% menos de silício.
Fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL35259-6174,00-PAINEL+REDUZ+EM+CUSTO+DE+ENERGIA+SOLAR.html
Paraíba terá primeira fábrica de painéis solares do País
Até o início do próximo ano, a Paraíba deve contar com a primeira fábrica de painéis fotovoltaicos (solares) no Brasil através do Grupo Brasil Solair que na primeira fase do projeto vai implantar a unidade em uma área superior a dois hectares no Distrito Industrial de Pedras de Fogo com um investimento inicial de R$ 17 milhões e a geração de 74 empregos diretos. Para a concretização do empreendimento, o grupo foi recebido na quarta-feira (22) pelos dirigentes da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), outros gestores do governo e parceiros.
Segundo a presidente da companhia, a implantação do projeto da Brasil Solair é importante, pois além de gerar emprego e renda na Paraíba, vai contribuir para a diversificação da matriz energética do País.
A Brasil Solair está no mercado brasileiro há cerca de dois anos e é uma empresa de desenvolvimento e aplicações de energias renováveis, com base nas fontes solar e eólica, que acredita na micro e mini-geração distribuídas, por sua eficiência técnica e econômica, e capacidade de gerar melhores resultados e menores custos, se comparada ao processo realizado através do sistema convencional.
A primeira fase de implantação da planta industrial da Brasil Solair na Paraíba será destinada a fabricação de 30 mega watts em painéis por ano, cuja produção inicial será destinada ao mercado brasileiro com atendimento a condomínios, empreendimentos comerciais, entre outros. Já na segunda fase, em parceria com a Schmid, produzirá de forma vertical desde o polissilício até a produção final de painéis solares.
O diretor de Desenvolvimento Econômico da Cinep, Juliano Gorski Antônio, destacou que a importância do projeto está na transferência de tecnologia que se dará com a implantação da unidade na Paraíba. “Esse desdobramento possibilitará acordos de cooperação técnica e intercâmbios institucionais com as universidades paraibanas, além disso, o Estado poderá abrigar toda a cadeia produtiva de energia fotovoltaica”, destacou.
De acordo com Bruno Queiroga, diretor de relações institucionais do grupo, na segunda fase do projeto haverá um investimento de cerca de R$ 200 milhões e gerados aproximadamente 140 postos de trabalho de forma direta. Serão produzidos ainda na Paraíba pela Brasil Solair, equipamentos eletrônicos como medidores inteligentes, concentradores e inversores.
O sistema de energia com painéis fotovoltaicos traz inúmeras vantagens, dentre elas, ao consumidor, redução de até 100% na conta de energia, e para o meio ambiente, isenção de desmatamento das florestas e redução da emissão de gases poluentes.
Ele explicou que a diferença entre o painel fotovoltaico para o painel solar, popularmente conhecido, é que o último é utilizado para o aquecimento de água, onde através da incidência do sol sobre uma chapa de aço, alumínio ou ferro se faz o aquecimento da água, enquanto que o fotovoltaico cuida de transformar fótons em elétrons, que consequentemente será gerado energia elétrica.
Forty2, o painel solar do futuro
O Forty2 parece um notebook. Ele combina geração de energia solar, armazenamento de energia, poder de inversão e eficiência. Para isso, o equipamento tem painéis solares, baterias de íon lítio e um inversor de potência.
O aparelho consegue gerar energia a partir do sol e armazená-la nas baterias embutidas no equipamento. O Forty2 também pode carregar e alimentar outros dispositivos que precisam de rede elétrica para funcionar, como smartphones, tablets e até mesmo lâmpadas.
Como foi projetado para ser resistente, o aparelho pode ajudar até nas situações mais extremas. Ele também consegue carregar uma rede de notebook e smartphones ao mesmo tempo.
A Peppermint Energy tentou criar um aparelho de uso intuitivo. Ele não tem botões, mostradores ou alavancas. O usuário só precisa abri-lo e plugar no local desejado.
O Forty2 pesa 11 quilos e mede 0,6 x 0,9 metros. Essas características também o tornam fácil de ser transportado.
Atualmente, o projeto está no Kickstarter em busca de financiamento para que o produto seja lançado no mercado. A meta era arrecadar 25 mil dólares, mas a Peppermint Energy já conseguiu angariar 77 mil dólares.
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